terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Perdoa


Eu que deveria entender,
Eu que já cantei suas dores,
Suas cores e vários sabores.
Eu que pude então receber,
A plenitude de ir aos céus,
E descer...
Perdoa!
Perdoa por eu ser assim: ...
... Tão inconstante.
Um dia é sol em outro é lua.
Perdoa por eu não ser quem eu era ontem.
Perdoa por pouco a pouco te perder.
Sem saber ao menos,
Se irei lembrar do gosto de sua boca.
Não nasci para ser um só.
Não consigo ser eu mesmo.

Rodolfo Barbosa falcão

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